Cuidar de um ente querido é um desafio que todos os dias, centenas de milhares de famílias, em todos os países, enfrentam.
Cuidar é um fenómeno bastante complexo. Frequentemente, numa primeira instância, os cuidadores não se identificam como prestadores de cuidados, uma vez que identificam o seu papel como uma extensão de ser mulher, marido, filho, filha etc.
Cuidar de um idoso requer uma assistência bastante diferenciada, se compararmos, por exemplo, com as responsabilidades inerentes ao cuidar de uma criança.
Cuidar de um idoso significa:
• Poder ter de gerir uma situação a longo prazo em vez de apenas uma emergência ou situação temporária;
• Não se tratar de uma escolha pessoal – ajudar um ente querido depende do grau de fragilidade em que este se encontra;
• Os casos mais comuns, relativamente aos cuidados informais, são relativos a um idoso, um companheiro doente ou um membro da família com deficiência.
• Sem o apoio certo, os recursos financeiros do cuidador serão afetados pelo aumento das necessidades de acesso aos serviços de saúde;
Os cuidadores informais vivenciam uma diversidade de consequências de natureza psicológica, física, social e financeira associadas ao cuidar.
A sobrecarga do cuidador pode ser influenciada por fatores como a não satisfação das suas necessidades pessoais, a falta de apoio familiar e social, o comportamento do familiar, o tempo, o tipo e o número de tarefas que são executadas.
Existe uma elevada probabilidade de qualquer um de nós nos tornarmos cuidadores de um ente querido no futuro.
(texto adaptado:http://eurocarers.org/informcare/employers-pt-pt/your-business-and-informal-care-pt/?lang=pt-pt )